segunda-feira, 25 de outubro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Não sei por onde começar.

Não sei nem onde tudo isso começou, pra falar a verdade. Não sei se meu sorriso já foi tão grande ao ir pra escola, e ainda maior ao voltar de lá. Não sei se eu já me diverti tanto em tão pouco tempo, não sei se apenas a presença de uma pessoa já me fazia mais feliz. Não lembro se eu ria das coisas bobas, se piadas internas eram criadas a cada minuto, se me matar fazendo passos malucos de dança depois de um dia estressante já foi tão divertido.
Por fim, não sei se eu não lembro ou se não quero lembrar. Não que eu tenho esquecido o passado, mas ele agora me é indiferente. E eu gosto disso.

sábado, 16 de outubro de 2010

Amor infantil

Amor Infantil - 09/08/10

E esse amor infantil?
Foi nascendo devagar,
E encontrou seu lugar
Dentro do meu coração

E esse amor infantil?
Começou com uma amizade
Que se transformou em saudade
E depois virou paixão

E esse amor infantil?
Você nem faz ideia do meu medo
Por guardar esse segredo
Por esconder a emoção

E esse amor infantil?


Larissa Assumpção

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Eu consegui, com ajuda.

" Deserto. Calor. Desespero.
- Aline, eu não aguento mais! - diz Larissa com lágrimas nos olhos - eu preciso parar. Essa caminhada é muito longa, o deserto é muito quente, tenho certeza que nunca vou encontrar um lugar pra ficar. Por favor.
- Larissa, eu sinto a mesma coisa que você, mas nós não podemos deixar a vida passar com esse martírio. Enxuga essas lágrimas, ergue a cabeça e caminha. EU SEI que é difícil, eu EU TENHO CERTEZA que vale a pena! E você sabe que eu estou aqui pra tudo.
- Tudo bem, obrigada. Eu também sempre vou estar aqui pra tudo, nunca se esqueça disso.
Mais alguns dias de caminhada, de sofrimento. Larissa pensou em desistir várias vezes, em parar, ou em fazer a besteira de voltar atrás, de cometer os erros que ela sabia que eram erros mas que pareciam tão tentadores na época. Porém, algo quase mágico lhe dava força: a amizade com aquela estranha, aquela que ela devia odiar com todas as suas forças. O que era aquilo? Elas foram unidas pelo que? Pela dor? Não, tinha que ser algo maior que isso. No momento em que pensou isso, Larissa não conseguiu mais guardar seus pensamentos:
- Aline, me prometa que nossa amizade é maior que isso, que mesmo depois que tudo ficar bem nós vamos continuar amigas. Nós temos que conseguir falar sobre outros assuntos, pensar em outras coisas. Nós estamos acima disso, nós vamos superar e seguir em frente.
- Eu prometo. Eu não entendo porque eu gosto tanto de você, foi tão curiosa a maneira como a gente se cruzou - eu até tenho medo - mas eu não consigo não me preocupar com você. Vou estar aqui, pra sempre.
- Obrigada. Não imagino como seria isso sem você. Mesmo com você aqui, dói tanto! - disse ela abraçando a amiga, enquanto resistia ao impulso de chorar.
- Eu sei que dói! - disse Aline retribuindo o abraço - mas lembre-se: o mundo não vai acabar, caso contrário eu não estaria aqui ainda. E vê se para de frescura que Deus tem um plano lindo pra ti.
Meses se passaram. As duas amigas continuavam unidas. Algumas vezes distantes, outras mais próximas, como em qualquer amizade. Por alguma razão, Larissa encontra seu oásis primeiro, e constrói seu palácio com ajuda da amiga. Com palpites, incentivos, e a força inexplicável e sem pretensões que provinha dela. Após o castelo estar pronto, Aline a procura:
- Larissa, sinto dizer que preciso juntar meus pertences e continuar minha caminhada. Quão longa é, ninguem sabe. Apesar de ainda termos muitas estradas para seguir de mãos dadas, teremos que nos separar.
- O quê? Você está ficando louca? Eu nunca vou te abandonar neste deserto. Você não me ajudou apenas a encontrar o meu palácio, você me ajudou a construí-lo. Nunca esquecerei disso. Sempre haverá um lugar nele para você, um refúgio, um esconderijo. Eu sempre estarei aqui para acolhê-la quando precisar. E, se insiste em continuar sua caminhada sozinha, não irei impedi-la - sempre acreditei que todos devem tomar suas decisões sozinhos, e eu confio em você - mas deixe-me ao menos lhe preparar um cesto com mantimentos, algo que te ajude. Nunca te abandonarei, e não se esqueça de voltar."


Você sabe que a maioria da falas que eu usei são verdadeiras, que você me falou tudo isso algum dia. Ainda caminharemos muito de mãos dadas, também tenho certeza.
Fique bem, sempre (:

domingo, 10 de outubro de 2010

Tá, eu vou parar de ser preguiçosa e escrever aqui, ao invés de ficar só digitando passagens de livros, hahaha.
Nossa, eu não sei porque existem pessoas que me irritam tanto. Eu tenho vontade de pegar a cabeça delas e bater na parede. E o pior é que eu ajo exatamente igual a elas periodicamente - mas eu não posso pegar a minha cabeça e bater na parede - então o que me resta é ficar com raiva, repetindo pra mim mesmo que eu preciso melhorar meu autocontrole.
Apesar disso, e das provas terem recomeçado na escola, parece que existe alguma coisa que me impede de ficar louca. Alguma aura, refúgio, esconderijo, campo de força, sei lá, que quase me salva dos problemas. Não que eu não possa resolver meus problemas sozinha, e não que eu estivesse sozinha antes dessa loucura toda começar (porque eu não estava, nem um pouco, nunca tinha corrido pra tantas pessoas em tão pouco tempo), mas não sei, é diferente. E o pior é que sempre que eu tento escrever sobre isso, eu não consigo, devo ter algum bloqueio mental pra falar sobre sentimentos, ou eu simplesmente não tenho paciencia pra falar sobre coisas abstratas.
O que me leva a parar por aqui, e quem sabe esperar pela mesma luz que vem nas provas de filosofia, e que me faz falar sobre coisas desconhecidas. Quem sabe.

domingo, 3 de outubro de 2010

"Dizem todos, e os poetas juram e tresjuram, que o verdadeiro amor é o primeiro; temos estudado a matéria e acreditamos hoje que não há que fiar em poetas; chegamos por nossas investigações à conclusão de que o verdadeiro amor, ou são todos ou é um só, e neste caso não é o primeiro, é o último. O último é o que é verdadeiro, porque é o único que não muda. As leitoras que não concordarem com essa doutrina convençam-me do contrário, se são disso capazes."


Memórias de um Sargento de Milícias

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

" Helena sentiu os lábios de Stefan encontrando os dela.
E... Foi tudo muito simples. Todas as perguntas respondidas, todos os medos postos de lado, todas as dúvidas eliminadas. O que ela sentiu não era apenas paixão, mas uma ternura opressiva e um amor tão forte que a fez tremer por dentro. Teria sido apavorante por sua intensidade , só que enquanto estava com ele, ela não podia ter medo de nada.
Ela estava em casa."

Diários do Vampiro - O Despertar